sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ebooks, jornais e iPad

O tablet da Apple foi anunciado em janeiro, chegou nas lojas americanas em abril e começa a ser vendido mundialmente (não no Brasil) nesta sexta. Porém, depois da festa de notícias inicial, ficamos sabendo pouco sobre o produto e como ficaram os acordos entre a maior empresa de tecnologia do mundo e editoras. Para quem não leu nada sobre o iPad desde que anunciaram que ele existe é bom avisar: as pessoas ainda não descobriram para que, exatamente, ele vai servir. Apesar disso, quem tem um garante que é maravilhoso.

A primeira boa notícia é que as editoras parecem ter concordado em um formato universal para o ebook. Isso é uma boa notícia para quem não vai comprar o iPad, mas ainda assim quer um e-reader. O formato ePub se adapta automaticamente a qualquer tamanho de tela e funciona em todos em readers já lançados. Isso também é bom para quem planeja baixar ebooks ilegalmente. Com um formato único fica mais fácil encontrar o livro que você quer, sem ter problemas de compatibilidade.


Nem só para ler livros serve o iPad. É isso que milhares de aplicativos feitos para o dispositivo tentam explicar. Infelizmente, os programadores ainda não conseguiram deixar isso claro. A maioria dos aplicativos só passou por um ajuste para ficar bonito na tela do iPad. Pouca coisa foi criada especificamente para o tablet, mas tem muita gente pensando nisso. Com certeza alguém no mundo foi pensar em utilidades legais para ele.


A grande novidade do iPad é a facilidade com que jornais e revistas podem ser lidos. Enquanto eles ficam ridículos na telinha no iPhone, eles ficam realmente bonitos na telona do iPad. A Folha de S. Paulo já lançou uma versão para o gadget e outros jornais brasileiros devem seguir o exemplo. Nos EUA todos já podem ser lidos sem problemas.


Para os escritores de plantão também há novidades. A Apple facilitou a publicação de livros por autores independentes. Por enquanto é preciso ser americano, mas isso deve mudar com o lançamento do dispositivo em outros países. Para publicar o livro é necessário ter ISBN e ter o arquivo em ePub. Duas exigências das mais compreensíveis.



Por último temos o item mais fashion da lista. Um mês e um milhão de unidades vendidas depois do lançamento, o iPad deu início a um mercado extremamente lucrativo de capas para o tablet. O fato que a capa oficial da Apple é mal feita e suja com facilidade só fez impulsionar as vendas. Abaixo, algumas das capas mais memoráveis.


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