segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Entrevista com Cassandra Clare

Cassandra Clare começou a vida como escritora da fan fiction - um gênero no qual fãs de séries famosas escrevem histórias situadas no mesmo mundo ou continuam as histórias do livro que curtem. Depois de alguns anos escrevendo em cima de obras de outras pessoas, ela decidiu começar a sua própria obra. Cassie (como assina seus emails) já fazia sucesso no fan fiction, mas entrou na lista de bestsellers com seu primeiro livro Cidade dos Ossos.

Entrevistei a autora para uma matéria no Ragga Drops. A matéria está no site para quem tem interesse na autora.

Abaixo, a resenha do livro e a entrevista com Cassandra Clare na íntegra.


Cidade dos Ossos

Clary Fray tem 15 anos e conseguiu entrar em uma boate onde as pessoas são realmente estranhas. Um cara parece ter chifres, outro parece ter presas e ela jura que uma menina tem asas, mas quando olha bem, era a mochila dela. No meio de todas essas pessoas, ele vê um cara todo vestido de preto. Ela o segue e testemunha o adolescente de preto matando alguém. Só que, olhando bem, o cara morto não é uma pessoa. Na verdade, ele parece um demônio.

O cara de preto se chama Jace e ele é um shadowhunter, um povo que descende de humanos e anjos e defende os humanos comuns das ameaças do submundo. Clary não deveria ser capaz de ver as ameaças do submundo e Jace a leva para o QG dos shadowhunters, onde ele e Clary se conhecem melhor e tentam descobrir quem era o pai da garota e que estranhos poderes ela herdou dele.

Cidade dos ossos é o primeiro livro da série Instrumentos mortais, de Cassandra Clare. Ele será lançado no Brasil neste mês e, apesar de não ser nenhum Crepúsculo, é um excelente romance com elementos fantásticos. Bom para quem quer esquecer que existe um mundo fora do livro.

Editora Record – R$ 39,90 – 462 páginas



Entrevista com Cassandra Clare

Você disse, recentemente, que tinha medo que a versão brasileira de Cidade dos Ossos não vendesse bem porque você já tinha tantos fãs antes da publicação. Poderia falar um pouco sobre essa experiência?
Cassandra: Certamente. Muito antes de os meus livros serem publicados no Brasil, o que só aconteceu no mês passado, havia grupos de discussão dos livros na internet, pessoas estavam tuitando todas as notícias dos livros, e havia muito email de fãs brasileiros. A maioria tinha lido o livro em inglês e muitos haviam feito o download ilegal de cópias em português. Eu estava animada de ter tantos leitores, mas também fiquei preocupada que isso impediria a publicação do livro no país – Eu soube que, em alguns mercados menores, às vezes o livro não é publicado porque “Todo mundo lê inglês” ou “Todo mundo leu o livro online”.

Você acredita que o seu livro fala para os jovens brasileiros de alguma forma específica?
Cassandra: Me parece que sim, apesar de ser difícil dizer exatamente por que. Eu acho que é devido a muitas das mesmas coisas que fez de Crepúsculo um sucesso no Brasil – um amor épico e muita aventura. Eu acho que os adolescentes brasileiros também têm um grande senso de humor e eles apreciam as partes engraçadas dos livros.

Qual era o tamanho dos sites de fãs antes da publicação do livro no Brasil? Você percebeu um aumento nesse número?
Cassandra: É difícil precisar um número. Havia vários sites grandes e uma página no Facebook e um canal no Twitter – Eu acho que esse número provavelmente dobrou desde a publicação.

Quando você percebeu que tinha fãs brasileiros?
Cassandra: Quando eu comecei a receber emails. Eles me falaram do Orkut e outras redes sociais onde havia centenas de resenhas dos meus livros.

Você já veio ao Brasil? Tem planos de fazer uma turnê?
Cassandra: Eu nunca fui ao Brasil, mas sempre quis ir. Eu amaria fazer uma turnê, mas elas são decisão da editora. Se eles acharem que uma turnê vale a pena para mim, eles me levariam para o Brasil.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A Pirâmide Vermelha

Os irmãos Kane – Carter e Sadie – podem contar dos dedos nas duas mãos as vezes que já se encontraram depois da morte da sua mãe. Enquanto Carter ficou com o pai, viajando o mundo atrás de artefatos egípcios, Sadie cresceu na casa dos avôs, levando uma vida típica de adolescente londrina. Isso até o dia em que os dois se encontram e saem com seu pai para visitar um museu.

O encontro, que prometia ser uma noite das mais chatas, acabou surpreendendo os irmãos. Em apenas algumas horas os dois descobrem que deuses egípcios são reais, que seu pai libertou o deus Set (e acabou preso em um caixão) e que eles vêm de uma família de sacerdotes. Sem ninguém para explicar o que aconteceu à polícia e com medo de serem mortos por deuses que nem sequer conhecem, eles são regatados por um tio que nunca viram antes e descobrem que existe toda uma sociedade escondida por trás da aparente normalidade do mundo que em vivemos.

Rick Riordan é o autor do livro, que é o primeiro da série Crônicas de Kane. Você já deve conhecer ele como o criador de Percy Jackson e do acampamento meio-sangue. Os personagens da nova série não chegam perto de Percy, mas para quem não consegue esperar que o próximo livro sobre o acampamento seja publicado no Brasil, vale como um bom substituto.


Editora Intrínseca – R$ 39,90 – 448 páginas