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Neste fim de semana eu fui exercitar os meus músculos literários - e a minha carteira - em um lançamento literário do livro Os Dias da Peste de Fábio Fernandes no nobre e mineiro Café com Letras. O boletim do café anunciava que o autor estaria no local a partir das 11h para vender e autografar os seus livros no meio de um boca livre do local. Angariei meu irmão da cama e fomos lá!

Ao chegar no café me sentei, peguei um exemplar que estava de bobeira e pus em prática os meus conselhos para o primeiro contato com o livro. O livro Os Dias da Peste parecia bem legal. Aparentemente as máquinas do mundo se viram contra os humanos e um técnico de computação que vive miseravelmente em meio à tecnologia avançadíssima é o protagonista. Meu irmão leu o começo e também curtiu.

Virei para a moça do café que é igual à Juno e perguntei: "Onde pago pelo livro?" Ela olha para mim e vai buscar outra pessoa. O cara só me fala "O livro não está a venda". Levanto, vou até o autor, me apresento e pergunto "Não posso comprar o livro no lançamento?" Resumindo a conversa. Não, não pode. Os exemplares que a editora mandou para o café foram vendidos antes e esgotaram, mas ao longo dessa semana eu posso ir lá que vai chegar mais. Bati um papo com o Fábio (o autor) e ele me pareceu ser um cara legal, cheio de ideias para a literatura brasileira. Nenhuma delas incluia me vender o livro. Tomei um café, comi do buffet boca livre e eventualmente aceitei que ele não ia me vender o único exemplar que tinha e fui embora.

Produto de imagem. Os Dias da Peste e o iPhone 3GS. Já foram lançados, eu sei que alguém tem que ter eles, mas não sou eu.