Aproveitando a onda do pessoal que monta bibliotecas móveis, temos uma mais perto do que o Biblioburro. Em Brasília, o cobrador de ônibus, Antonio Conceição Ferreira montou uma biblioteca dentro do ônibus que trabalha. Os passageiros podem pegar os livros para uma lida durante a viagem ou levar para casa.
“A minha idéia começou eu colocando o livro em cima da caixa do cobrador. O passageiro passava olhando, via o título”, conta Antonio. “Aí, teve uma passageira que ficou olhando e perguntou: ‘Cobrador, o senhor gosta de ler?’ Falei: ‘Gosto’.” E, a partir de então, ele começou a receber doações.
A principal preocupação de Antonio ao montar a Biblioteca eram as possíveis reclamações de passageiras - afinal, quem não gosta de reclamar sobre algo do ônibus? Mas sua preocupação não teve motivo de ser, desde a biblioteca exite, há quase um ano, ele só recebeu elogios - e quem não acha isso fenomenal??
E para quem acha que a biblioteca do Antonio é só ir chegando e pegando o livro está enganado. Quem quiser pegar, precisa de anotar o nome em uma ficha. Já a data de devolução é mais folgada: o dia que quiser. "Não cobro nada. É só apenas o incentivo à leitura para que o trabalhador tenha um poder crítico e incentive o seu filho no caminho da educação”, afirma Antonio.
Ele tem ao todo, entre livros e reviste, cerca de 4.000 títulos, que ficam guardados em um quartinho alugado perto de sua casa.
“A minha idéia começou eu colocando o livro em cima da caixa do cobrador. O passageiro passava olhando, via o título”, conta Antonio. “Aí, teve uma passageira que ficou olhando e perguntou: ‘Cobrador, o senhor gosta de ler?’ Falei: ‘Gosto’.” E, a partir de então, ele começou a receber doações.
A principal preocupação de Antonio ao montar a Biblioteca eram as possíveis reclamações de passageiras - afinal, quem não gosta de reclamar sobre algo do ônibus? Mas sua preocupação não teve motivo de ser, desde a biblioteca exite, há quase um ano, ele só recebeu elogios - e quem não acha isso fenomenal??
E para quem acha que a biblioteca do Antonio é só ir chegando e pegando o livro está enganado. Quem quiser pegar, precisa de anotar o nome em uma ficha. Já a data de devolução é mais folgada: o dia que quiser. "Não cobro nada. É só apenas o incentivo à leitura para que o trabalhador tenha um poder crítico e incentive o seu filho no caminho da educação”, afirma Antonio.
Ele tem ao todo, entre livros e reviste, cerca de 4.000 títulos, que ficam guardados em um quartinho alugado perto de sua casa.
Leia aqui a matéria que o G1 fez sobre ele.
Aqui em Belo Horizonte o pessoal da Tela e o Texto, da UFMG, tem uma iniciativa de incentivo à leitura que também fica dentro dos ônibus. São poesias e pequenos contos (pequenos mesmo! Uma lauda no máximo!) que ficam plastificados e dependurados no encosto da cadeira da sua frente. Ao contrário da iniciativa de Antonio, que é roda por conta dele, a que temos aqui tem o apoio da prefeitura, já ganhou prêmios e está em grande parte dos ônibus da cidade.
Vamos esperar que a Prefeitura de Brasília tenha a feliz idéia de apoiar financeiramente a ótima idéia de Antonio.
Dica de João Renato Faria.
3 comentários:
muito legal! E é emocionante ver o tanto que o cara gosta dos livros!
doido!
legal ainiciativa do cobrador.
já os poemas do onibus são péssimos.
vc senta na cadeira e percebe que tem uma parada gigantesca te espetando na perna. vc tentas ler, so que se trata de um poema. então vc tenta dobrar, so que o plátificado é realmente bem feito. finalmente vc arranca o poema.
o texto é imposto a vc. eu arranco todos q vejo.
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