A expressão biblioteca viva acabou de ganhar um sentido literal em Istambul. A cidade turca acabou de abrir uma biblioteca onde as pessoas podem "emprestar" outras pessoas ao invés de livros. O empréstimo dura meia hora e o usuário passa o tempo conversando com alguém disponível no acervo sobre um tema específico, origem ou orientação sexual ou alguma doença.
O objetivo da biblioteca é ajudar as pessoas a se compreenderem melhor e superar preconceitos. Atualmente eles têm disponíveis: Grego, esquizofrênico, bissexual, árabe, funcionário de ONG, soropositivo, lésbica, transexual, armênio, curdo e alevita.
Os "livros" fazem o trabalho de forma voluntária. "Foi uma grande surpresa para mim que as pessoas viessem e dissessem que gostariam de me entender. Normalmente a ideia das pessoas sobre nós é formada pela mídia e pelo sistema de educação, que com frequência mostra uma imagem errada e preconceituosa", comentou a armênia Bahsi, 22 anos.
Se essa biblioteca fosse no Brasil, que seriam os livros? Árabes, índios...
Dica do Bruno Vale, Via Rádio Netherlands Worldwide
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