Nem só de histórias e literatura vivem os livros. Enquanto algumas pessoas atingem uma percepção nova e alterada do cotidiano (ah! O maldito e repetitivo cotidiano) lendo histórias marcantes e profundas nos livros, outras, como Brian Dettmer, preferem produzir essa alteração ao transformar um objeto familiar em arte inesperada.
O artista norte-americano chama seu trabalho atual de “Altered States series” (Série das percepções alteradas). Segundo o site de umas das galerias que ele apresentou os livros picotados, “o trabalho de Dettmer cria novas relações e significados que emergem do texto e da imagem”.
Ele começou a fazer esse trabalho com um exercício que eu relaciono com as aulas de artes da escola. Ele cortava e colava, repetidamente, pedaços de livros e de jornais para formar uma obra de arte. A partir dos pedaços que restavam nos livros após o pequeno ato de vandalismo dele, começou a experimentar cortar e colar nos próprios livros.
Para conhecer melhor o trabalho dele você pode ir aqui, aqui ou aqui - todos em inglês.
Outra pessoa que trabalha com cortes no papel é Noriko Ambe. Ela é uma japonesa vivendo em Nova York que também trabalha com cortes, além de outras formas de mudanças de percepção. Os cortes que ela faz tem aparência de mapas topográficos ou esculturas, dependendo do tipo de trabalho que ela fez ali.
Você pode ver o trabalho dela aqui ou aqui.
Um comentário:
Não vejo a hora de inventar os livros feitos com comida...
se é que ainda não inventaram...
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